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(F. de Medicina de Jundiaí) No processo de independência da América espanhola, liberdade não

15. (F. de Medicina de Jundiaí) No processo de independência da América espanhola, liberdade não era um conceito entendido de forma única. Para um representante da classe dominante venezuelana, Simón Bolívar, liberdade era sinônimo de rompimento com a Espanha. Mas, principalmente, nações livres para comerciar com todos os países e livres para produzir. Já para Dessalines, o líder da revolução escrava do Haiti, que alcançou a independência da França em 1804, a liberdade, antes que tudo, queria dizer o fim da escravidão, mas também carregava um conteúdo radical de ódio aos opressores franceses. Para outros dominados e oprimidos como os índios mexicanos, a liberdade passava distante da Espanha e muito próxima da questão da terra.

(Maria Lígia Prado. A formação das nações latino-americanas, 1987. Adaptado.)

Com base no texto, pode-se concluir sobre o processo de emancipação política das colônias na América que

  1. os ideais de liberdade econômica prevaleceram entre os escravos e os indígenas que participaram das lutas.
  2. o caráter popular esteve ausente dos movimentos de independência, dirigidos pelos grupos sociais dominantes.
  3. os criollos desejavam destruir a velha ordem colonial por meio da extinção da escravidão e da divisão de terras.
  4. o projeto de independência era homogêneo e liderado pelos criollos, defensores da liberdade econômica, social e política.
  5. o ideal de liberdade variou segundo a perspectiva e os interesses dos diversos segmentos sociais.

Resposta: E

Resolução: A alternativa correta é a letra E. O ideal de liberdade durante o processo de independência da América Latina variou de acordo com a perspectiva e os interesses dos diferentes grupos sociais, como escravos, criollos e indígenas. Cada grupo tinha suas próprias prioridades e interpretações do que significava liberdade, o que resultou em movimentos de independência com características diversas.