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(UFGD) Baseado no texto e nos seus conhecimentos sobre ecologia, qual a possível solução

Texto para a questão de 11 a 14

É provável que você nunca tenha ouvido falar de proclorococos. Esses micro-organismos de nome complicado estão presentes no seu cotidiano de modo simples, insuspeito e crucial. “Eles produzem o oxigênio de uma em cada cinco lufadas de ar que você respira”.

[...] O consumo “desnecessário” de frutos do mar, causa rupturas em ecossistemas inteiros e na química do oceano (que depende da estabilidade de cadeias alimentares que vão do plâncton às baleias). [...] Quanto ao peixe, é preciso pensar seletivamente: quem obtém essas proteínas? O mercado de luxo de atum, de lagosta, de salmão, de camarão. Vão para as cidades, não para alimentar gente faminta.”

[...] Peixes de rio, criados em cativeiro, têm sido comidos na China por mais de mil anos. Peixes herbívoros. Bagres. [...] há muito risco de introdução de espécies invasoras. A tendência hoje não é criar herbívoros, mas carnívoros, o que não faz o menor sentido.”

[...] Earle afirma que não estamos pagando o preço real desse consumo: “É preciso calcular quantas plantas fazem um peixe que alimenta o salmão. Quando você fala com um criador de salmão, ele diz: ‘Ah, é cinco ou seis para um’.” Para ela, a conta não fecha. [...] estamos começando a entender que não sabemos repor essas coisas: “Você não pode construir um atum depois que ele se acabou. Noventa por cento dos atuns-azuis estão extintos. Se eles se extinguirem, como você os trará de volta?

[...] Golfinhos captam a presença do submarino e tentam se “comunicar” com ele, afinando seus sonares na frequência dos instrumentos da engenhoca.

(ANGELO, 2011, p. 4).

15. (UFGD) Leia o texto a seguir.

As constantes alterações ambientais (deliberadas ou acidentais) provocadas pela atividade comercial humana acarretam uma série de modificações na composição das populações originais. São todas gama de espécies: vegetais, animais e de microrganismos introduzidas pelo homem em praticamente todos os ambientes. Muitas destas espécies se tornam invasoras, multiplicando-se a tal ponto que passam a ser problemas nos ambientes invadidos.

Cerca de 80% do comércio mundial é feito hoje por transporte marítimo internacional, o que vem ocasionando a eliminação ou redução nas barreiras naturais que separavam os diferentes ecossistemas. Esse tipo de transporte provoca a movimentação anual estimada em 10 bilhões de toneladas de água de lastro e a circulação diária de aproximadamente 3.000 espécies de organismos em todo o mundo por essa via.

Os navios sempre foram a principal fonte de introdução de espécies exóticas, anteriormente por incrustações nos cascos e atualmente pelo transporte de água de lastro. O lastro consiste em qualquer material usado para dar peso e/ou manter a estabilidade de um objeto.

O mexilhão-dourado (Limnoperna fortunei) é um molusco bivalve originário do sudeste asiático (China, Coreia e outros). Na América do Sul, as primeiras coletas de L. fortunei foram feitas em 1991, no estuário do Rio da Prata, Argentina e sugere-se que sua introdução no continente tenha ocorrido por meio da água de lastro de navios mercantes procedentes da Ásia, a qual foi descarregada nas operações portuárias das embarcações, liberando assim larvas desses organismos no novo ambiente. Em 1996, o mexilhão foi encontrado no Rio Paraná, Argentina, demonstrando assim uma capacidade impressionante de dispersão da espécie numa velocidade aproximada de 240 km por ano.

A espécie entrou na América do Sul pela Bacia do Prata e já está presente em praticamente toda a bacia do Paraná. Tem causado problemas como entupimento de tubulações e turbinas, obstrução de canais e, no tratamento de água causando “macrofouling” ou “biofouling”, quer seja: redução do diâmetro e obstrução de tubulações, redução da velocidade de fluxo da água, aumento do processo de corrosão de tubulações, gosto e odor na água, entre outros.

Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0031-10492010003400001>. Disponível em: <http://www.ecologia.ufrgs.br/lagoguaiba/eventos/MostraTrabalhos/trabalhos/09- DIAGN%D3STICO%20E%20CONTROLE%20DO%20MEXILH%C3O.pdf>. Acesso em 05 nov. 2015. (Adaptado)

Baseado no texto e nos seus conhecimentos sobre ecologia, qual a possível solução para evitar que a espécie invada outras bacias como a Bacia Amazônica?

  1. Introduzir preventivamente o predador conhecido da espécie no ambiente.
  2. Adicionar larvicida na água de lastro evitando a proliferação de larvas do molusco.
  3. Introduzir uma doença viral na água de lastro.
  4. Fazer a troca da água de lastro em ambiente marinho, evitando-se a introdução de espécies de água doce nas outras bacias.
  5. Proibir a entrada de navios que tenham água de lastro.

Resposta: D

Resolução: