(Enem 2017) É dia de festa na roça. Fogueira posicionada, caipiras arrumados, barraquinhas com quitutes suculentos e bandeirinhas de todas as cores enfeitando o salão
07. (Enem 2017) É dia de festa na roça. Fogueira posicionada, caipiras arrumados, barraquinhas com quitutes suculentos e bandeirinhas de todas as cores enfeitando o salão. Mas o ponto mais esperado de toda a festa é sempre a quadrilha, embalada por música típica e linguajar próprio. Anarriê, alavantú, balancê de damas e tantos outros termos agitados pelo puxador da quadrilha deixam a festa de São João, comemorada em todo o Brasil, ainda mais completa.
Embora os festejos juninos sejam uma herança da colonização portuguesa no Brasil, grande parte das tradições da quadrilha tem origem francesa. E muita gente dança sem saber.
As influências estrangeiras são muitas nas festas dos três santos do mês de junho (Santo Antônio, no dia 13, e São Pedro, no dia 29, completam o grupo). O “changê de damas” nada mais é do que a troca de damas na dança, do francês “changer”. O “alavantú”, quando os casais se aproximam e se cumprimentam, também é francês, e vem de “en avant tous”. Assim também acontece com o “balancê”, que também vem de bailar em francês.
(SOARES, L. Disponível em: http://gazetaonline.globo.com. Acesso em: 30 jun. 2015 - adaptado)
Ao discorrer sobre a festa de São João e a quadrilha como manifestações da cultura corporal, o texto privilegia a descrição de:
- movimentos realizados durante a coreografia da dança.
- personagens presentes nos festejos de São João.
- vestimentas utilizadas pelos participantes.
- ritmos existentes na dança da quadrilha.
- folguedos constituintes do evento.
Resposta: A
Resolução: Sim, o texto descreve os movimentos realizados durante a coreografia da dança da quadrilha, bem como algumas palavras utilizadas na linguagem típica da quadrilha. Além disso, o texto também menciona a influência francesa nas tradições da quadrilha e a relação com a festa de São João, que é comemorada no Brasil.